O airsoft é um esporte que simula situações de combate militares e policiais de forma realista.
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Foto: Reprodução |
O airsoft é uma modalidade de esporte de tiro que simula missões militares com armas de pressão regulamentadas e específicas para o jogo, e tem se mostrado uma opção aos entusiastas da Região Norte Fluminense. Grupos de dezenas de pessoas se reúnem em locais isolados, privados ou públicos, para a prática da atividade. No Brasil, a modalidade existe há cerca de 15 anos.
Como as armas de pressão são extremamente fiéis às armas de fogo, o porte só é permitido se o equipamento possui uma ponteira de cor laranja ou vermelha, para diferenciá-la de armamento legal. Além disso, é necessário ter a nota fiscal em mãos. Apenas maiores de 18 anos podem comprar. É recomendável também avisar a Polícia Militar de que as partidas serão disputadas, para não gerar denúncias sem fundamento e evitar confusões.
Quem não segue a determinação pode perder a arma e até ser preso por transporte de simulacro, ou seja, da imitação de um armamento real.
As armas, que são chamadas AEGS, só podem ser transportadas nas caixas originais, e com a nota fiscal,
O airsoft é um esporte que simula situações de combate militares e policiais de forma realista. Os jogadores participam com equipamentos de proteção, e as armas utilizadas são apropriadas para o jogo, com munições confeccionadas de plástico.
Apesar de não-letal, o disparo de uma arma de airsoft pode causar pequenos ferimentos. A energia média de uma arma de airsoft está na faixa de um a dois joules. Para efeitos de comparação, uma carabina de chumbinho popular possui energia entre 15 e 21 joules. Sendo assim, este tipo de armamento não é usado para caça ou mesmo para defesa pessoal.
Os tiros não machucam seriamente. De acordo com jogadores, há uma ardência imediata, principalmente se os equipamentos apropriados não são utilizados. Quando o jogador é atingido, ele precisa acusar o golpe e deixar a partida.
Preços
O acesso ao esporte por conta própria ainda é restrito pela questão do preço. As armas mais básicas custam mais de R$ 100, enquanto as mais sofisticadas, como rifles, chegam à faixa dos R$ 2 mil. Munições custam entre R$ 50 e R$ 100, e os equipamentos como óculos, coletes e acessórios encarecem a experiência completa com material próprio, ultrapassando os R$ 3 mil. Para começar de maneira básica, é possível comprar pistola e munições com investimentos entre R$ 200 e R$ 400.
O Jogo
As partidas têm objetivos diversos: missões de resgate de refém, captura de bandeira, desarme de bomba e tiroteio livre são algumas das modalidades. A quantidade de participantes varia, podendo ser apenas duas pessoas ou até dezenas.
Os espaços para a prática do jogo costumam ser amplos, e obstáculos e construções proporcionam uma partida mais cadenciada e movida por estratégia. Galpões, quintais e pátios são ambientes geralmente propícios.
Quem pratica, garante que a atividade possui diversos benefícios, como a aquisição de força, resistência física e coordenação motora, além do aumento de autoconfiança e liberação do estresse.
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